terça-feira, 25 de setembro de 2007

MUNDIAL DE FUTEBOL GAY CONTRA O PRECONCEITO

O mundo do esporte não vai mais ser o mesmo. Cerca de 500 atletas homossexuais são esperados para o 1° Mundial de Futebol Gay da América Latina, programado para os dias 23 a 29 de setembro, na cidade de Buenos Aires. A capital argentina foi escolhida pela Associação Internacional de Futebol Gay e Lésbico (IGLFA) por ser considerada a cidade mais gay-friendly da América Latina, a primeira a legalizar uniões entre pessoas do mesmo sexo. Recentemente, o certame recebeu o suporte da Associação do Futebol Argentino (AFA) que vai apoiar a competição cedendo árbitros e também o campo para a realização da final. Infelizmente, o Brasil não vai participar dessa festa. De acordo com a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas Travestis e Transexuais (ABGLT), as entidades de futebol do país não consideraram a hipótese. A final da competição será no próximo sábado. O que se lamenta é a ausência de times de lésbicas entre os 14 países participantes. Segundo a organização, faltaram patrocinadores para elas. Por outro lado, os times incluem não só homossexuais, mas também heterossexuais. Muitos jogadores pagam passagem e hospedagem para competir, já que o torneio significa também turismo gay na Argentina. O torneio já deu um grande passo também rumo ao fim do preconceito no futebol tradicional. Políticos como a presidente do Chile, Michelle Bachelet, também disseram sim à causa. Ela financiou a participação da equipe chilena. "Nós estamos aqui graças a ela que nos apoia" comemorou o presidente do Chile Gay Deportes, Ricardo León, de 25 anos, em entrevista à equipe de reportagem da BBC.

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